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Sustentabilidade é conceito que pode ser aplicado em diferentes aspectos, como arquitetura, design e até na gastronomia (Projeto: chef Alex Atala com Portobello)

Sustentabilidade: o compromisso de preservação em toda atividade humana

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06.01.2023
Entenda o que é sustentabilidade, descubra como ela se aplica na arquitetura e no design e veja ainda 5 tendências para adotar já!
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Pensar em sustentabilidade é algo fundamental na atualidade. O conceito pode ser aplicado em praticamente qualquer aspecto e produto, incluindo na arquitetura e no design.

Para ouvir o artigo completo, clique no play abaixo:

Nesses casos, a sustentabilidade aparece desde a concepção do projeto, passando pela escolha dos materiais, até o uso futuro do produto em questão.

Acompanhe a leitura e entenda melhor como a sustentabilidade se aplica nessas áreas de conhecimento. Confira ainda algumas tendências e inspirações para projetos que agridem menos o meio ambiente.

Afinal, o que é sustentabilidade?

projeto com sustentabilidade
Para ser sustentável, é preciso equilibrar o consumo dos recursos naturais com a sua disponibilidade (Projeto: Ana Paula Santos)

O princípio da sustentabilidade é o equilíbrio entre os recursos naturais disponíveis e o consumo deles.

Afinal, se eles forem explorados em uma velocidade maior do que a natureza consegue repor, uma hora vamos ter que lidar com o esgotamento de diversos materiais, incluindo a água.

Portanto, ao adotar medidas de sustentabilidade, é possível suprir as necessidades das gerações presentes, mas sem comprometer as que ainda estão por vir.

Além disso, um ponto importante sobre a sustentabilidade é que ela vai além da preocupação com o meio ambiente. Também envolve questões sociais e econômicas, por exemplo.

Em todos esses âmbitos, é possível adotar medidas sustentáveis para obter o equilíbrio na sociedade e no ecossistema que ocupa.

Como ser sustentável?

projeto com sustentabilidade
Tripé da sustentabilidade envolve cuidados com o meio ambiente, além de aspectos como economia e sociedade (Projeto: Frederico Bicalho)

Tão importante quanto saber o que é sustentabilidade é entender como adotar medidas na rotina pessoal e profissional.

Foi pensando nisso que surgiu o chamado tripé da sustentabilidade. Ele é a base para o desenvolvimento de produtos, por exemplo. Deve levar o seguinte em consideração:

  • Ser ecologicamente correto, o que significa não esgotar recursos naturais ou causar danos ao meio ambiente. Trata-se de justamente equilibrar o que é retirado da natureza e o que é oferecido em contrapartida;
  • Ser economicamente viável. Assim, é possível garantir o crescimento econômico e o avanço tecnológico, mas sem prejudicar a natureza e as gerações futuras;
  • Ser socialmente justo. Isso envolve questões como ética, educação e solidariedade. Portanto, significa dizer que ações isoladas têm impacto na coletividade;

Entenda a arquitetura e o design sustentável

Como mencionamos, a sustentabilidade pode ser aplicada em diferentes aspectos. Em produtos, serviços, e até na arquitetura, no design e na decoração.

Basicamente, quando falamos em arquitetura sustentável, estamos tratando de projetos que visam causar menos impacto ao meio ambiente. Além disso, são economicamente viáveis e socialmente justos, seguindo o tripé da sustentabilidade.

Arquitetura sustentável

sustentabilidade na arquitetura
Iluminação natural e materiais sustentáveis estão entre possibilidades da arquitetura sustentável (Projeto: Daiane Melo)

Há diversas formas de levar a sustentabilidade para os projetos de arquitetura. Por exemplo, pensar em tecnologias e recursos que ajudem a reduzir os resíduos da obra.

Mas não só isso: é necessário garantir um descarte de entulho organizado e planejado. Afinal, eles podem levar anos para se decompor na natureza.

Para isso, é possível usar ecopontos, contratar transportadoras especializadas ou ainda usar corretamente o serviço de coleta domiciliar convencional.

Também dá para pensar em um projeto sustentável de outras maneiras. Por exemplo planejando para que ele seja capaz de aproveitar melhor os recursos naturais, visando a economia deles.

Valorizar a iluminação natural e a ventilação, além de pensar em medidas para economizar ou reaproveitar água, são algumas alternativas importantes.

Isso pode ser feito por meio da inclusão de janelas amplas, cobogós, do uso de fachadas ventiladas, da instalação de placas de energia solar ou a adoção de telhados verdes, por exemplo.

Além disso, é importante fazer escolhas inteligentes quanto aos produtos usados na obra. O ideal é que eles sejam ecológicos, recicláveis ou renováveis.

Entre as opções disponíveis atualmente estão tijolos ecológicos, além de cerâmicas que reproduzem materiais naturais e são mais sustentáveis do que a sua extração. Lastras e porcelanatos são bons exemplos.

Isso porque esses materiais usam argila como matéria-prima. Contudo, as jazidas são recuperadas após a extração, o que não acontece com o mármore, por exemplo.

Certificações atestam projetos sustentáveis

arquitetura sustentável
Projetos sustentáveis podem receber certificações importantes (Projeto: Daniel Carneiro)

Quem se preocupa mesmo em adotar uma arquitetura sustentável também deve ficar de olho em algumas certificações ambientais.

São selos de sustentabilidade que dão credibilidade ao seu projeto, pois atestam que a obra é ecologicamente correta.

Além de ajudar na preservação do meio ambiente, eles ainda podem ser destaque para pessoas que buscam por alternativas sustentáveis. Portanto, dão preferência a projetos com esse tipo de certificação. As principais são:

  • Acqua-HQE, voltado para empreendimentos de alto padrão. Tem regras que precisam ser seguidas em todas as fases, desde o projeto até a execução da obra;
  • CBG, na verdade, refere-se a um conjunto de certificações que serve tanto para casas quanto para projetos de interiores, condomínios, entre outros ambientes;
  • Selo Procel Edifica, ou Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações, incentiva o consumo consciente nas obras;
  • Casa Azul, criado pela Caixa Econômica Federal para premiar empresários que tomam empréstimo no banco para construir;
  • LEED, que atesta a eficiência energética de condomínios, casas e edifícios, por exemplo.
  • Acqua Social, que ajuda empreendimentos econômicos ou habitações sociais.

Design sustentável

design sustentável
Revestimentos e móveis em materiais como porcelanato garantem o design sustentável
(Projeto: Juliana Guarize e Tássia Hoffmann / Foto: Felipe Araújo)

Já quando falamos em design sustentável, algumas características da arquitetura também aparecem. Afinal, ambos os conceitos têm como base o tripé que vimos anteriormente.

Portanto, em projetos e produtos com design sustentável, vemos a preocupação com o meio ambiente, com a economia e com a sociedade.

No primeiro caso, a prioridade deve ser a escolha de materiais recicláveis, biodegradáveis ou que causam menos impacto à natureza.

Contudo, também é necessário garantir que esses produtos sejam viáveis do ponto de vista econômico. Assim, podem ser acessíveis à população que vai consumir.

Por falar nisso, os produtos com design sustentável também podem visar o bem-estar e o crescimento econômico da sociedade.

Por exemplo, ao dar preferência a materiais naturais, à produção local e ao artesanato. Isso faz com que a economia da região se fortaleça, melhorando a qualidade de vida de todos.

Como o design sustentável aparece nos produtos?

Na Portobello, o design sustentável pode ser visto em diferentes aspectos, inclusive em linhas que reproduzem materiais naturais.

Você pode encontrar porcelanato ou lastra com aspecto de madeira, pedra, mármore e até tecido. Para tornar os produtos mais bonitos e com aparência fiel ao material natural, há o investimento em tecnologia e mão de obra qualificada.

Assim, é possível reduzir a exploração desses materiais, dando lugar a um produto mais sustentável.

Além disso, como veremos mais à frente, a Portobello tem uma forte preocupação com o meio ambiente e com a sociedade, o que torna seus produtos ainda mais sustentáveis.

Entre vários produtos sustentáveis que a empresa de revestimentos cerâmicos produz, estão os das linhas (conheça mais aqui):

  • Soma, com maxiladrilhos que conectam com a natureza por meio de tons naturais, de terra e de concreto. A linha foi criada em parceria com o mestre da arquitetura Paulo Mendes da Rocha e sua filha Nadezha Mendes da Rocha, que é designer e arquiteta;
  • Shibori, que reproduz uma técnica milenar japonesa para tingimento de tecidos. Para desenvolver a linha com padrões que lembram tie-dye, a marca contou com a parceria da designer italiana Paola Navone;
  • Gaia é a linha que interpreta a azulejaria e traz a natureza para perto. As estampas trazem mix de flores e folhas que remetem a biomas brasileiros;
  • Botanique traz a textura sensorial do mosaico e tons suaves de ervas que servem de ingrediente para chás.

Sustentabilidade na Portobello

sustentabilidade na portobello
Portobello tem diretrizes para garantir a sustentabilidade dos seus produtos (Projeto: Portobello S.A.)

Já falamos aqui sobre algumas ações e produtos sustentáveis da Portobello. Contudo, agora vamos entender melhor como a marca adota medidas e ações para garantir a preservação do meio ambiente e o uso consciente dos recursos naturais.

Para começar, a marca tem algumas premissas alinhadas ao conceito ESG (environmental, social and governance). São elas:

  • Garantir que os recursos naturais sejam usados racionalmente na produção dos produtos;
  • Ter um processo de produção regenerativo e socioambientalmente responsável;
  • Zelar pelos seus funcionários, garantindo dignidade e respeito;
  • Incluir comunidades no entorno ao ecossistema da marca;
  • Cuidar do descarte e do reaproveitamento de resíduos.

Nas linhas a seguir, entenda como isso funciona na prática!

Tudo começa na matéria-prima

argila
Argila é principal matéria-prima de revestimentos Portobello (Foto: Freepik)

Para produzir porcelanatos e lastras, a Portobello usa como matéria-prima (principalmente) a argila. Esse é um material com jazidas que podem ser recuperadas. Dessa maneira, há menor impacto ao meio ambiente.

Além da recuperação das jazidas, a Portobello ainda faz a extração da argila de forma superficial, o que agride menos o solo.

Sem falar que a argila não causa alergias, é reciclável, tem zero COVs, é sem formaldeído e ainda tem resistência ao fogo.

Para se ter uma ideia de como o processo acontece, na jazida de Leoberto Leal a exploração não ultrapassa cinco metros de profundidade.

Quando se chega na argila e o material é extraído, os profissionais devolvem as camadas de terra orgânica e inerte para o solo, resultando em um baixo impacto ambiental.

Isso tudo, claro, após especialistas analisarem o local e a empresa obter o licenciamento necessário para a exploração do solo.

Afinal, há a preocupação com as fontes de água no entorno, para que não haja a contaminação de nascentes e rios, por exemplo.

Após a exploração de uma jazida, ela pode se tornar uma área de reflorestamento ou ser destinada a outras atividades. Entre elas o agronegócio, a piscicultura, pecuária ou plantações de diferentes espécies.

Sustentabilidade também no processo de produção

moodboard com peças de porcelanato
Processo de produção da Portobello inclui práticas sustentáveis (Projeto: Portobello S.A.)

Além do cuidado com a recuperação do solo na extração da matéria-prima, a Portobello também adota medidas para garantir a sustentabilidade na produção das cerâmicas.

O processo produtivo é em circuito fechado. Portanto, toda a água da produção é tratada e usada novamente. Assim, não há desperdício desse outro recurso natural que é finito.

Como os produtos precisam passar por um forno, também há a preocupação com o fogo. Sendo assim, há o controle da eficiência dos processos térmicos, além do reaproveitamento do calor dos fornos e atomizadores. Afinal, essa é uma maneira de economizar até mesmo energia elétrica.

Outro exemplo é a política de resíduo zero, que reaproveita praticamente tudo o que sobra do processo produtivo dos revestimentos da Portobello.

Grande parte desses resíduos é reincorporada à produção, como massa para outros revestimentos cerâmicos. Entretanto, nem tudo pode ser reaproveitado. Nesse caso, há a reciclagem do restante do material.

Parcerias focam na sustentabilidade

cobogó mundaú da portobello
Cobogó Mundaú é exemplo de projeto sustentável da Portobello (Projeto: Portobello S.A.)

A Portobello é uma marca conhecida pela parceria com grandes nomes da arquitetura e do design. Assim, é possível levar peças assinadas por profissionais renomados para a casa das pessoas. Tudo isso de um jeito mais acessível.

Além disso, a marca se preocupa em convidar pessoas alinhadas ao princípio da sustentabilidade. Um exemplo é Oskar Metsavaht, embaixador de sustentabilidade da Unesco, que assina a linha Ipanema.

E pensando na comunidade local, o projeto do Cobogó Mundaú envolveu uma comunidade em Alagoas para a produção do produto a partir de conchas do sururu.

Foi uma parceria entre a Portobello, o Instituto A Gente Transforma e Marcelo Rosenbaum. O design do produto ainda envolveu o designer Rodrigo Ambrósio e o artesão Itamacio dos Santos.

O objetivo era encontrar uma finalidade para a casca do sururu, um molusco que é considerado patrimônio cultural do estado.

Na comunidade de Vergel do Lago, Marcelo Rosenbaum e Rodrigo Ambrosio conheceram Itamacio dos Santos, que produzia vasos usando lixo e cimento.

Usando seus conhecimentos, foi desenvolvido o cobogó Mundaú, que deu uma solução ao problema ambiental que o descarte da casca do sururu causava à população. Afinal, ela não tinha uma finalidade.

A produção chegava a 300 toneladas de conchas, que poluíam as margens da Lagoa do Mundaú e seu entorno.

Além de cuidar do meio ambiente, o projeto ainda trouxe uma ajuda à comunidade, uma vez que gerou uma fonte de renda para as pessoas.

5 tendências e inspirações para projetos sustentáveis

Há diversas maneiras de ter projetos e produtos com design sustentável. Algumas já foram mencionadas nas linhas anteriores.

A seguir você confere em detalhes outras tendências e inspirações que estão em alta no momento. Acompanhe!

1. Casa sustentável

casa sustentável
Casa sustentável precisa ter materiais com alta durabilidade (Projeto: Sérgio Conde Caldas Arquitetura / Foto: Mariana Boro)

Construir uma casa sustentável é uma das principais tendências em sustentabilidade. Além do uso de materiais que agridem menos o meio ambiente, também é importante pensar em como aproveitar melhor os recursos naturais.

Uma das dicas é preferir materiais resistentes, com alta durabilidade. O investimento pode ser um pouco maior logo de cara, mas garante maior economia no longo prazo, além de gerar menos resíduos a serem descartados na natureza.

Eles também precisam ser recicláveis ou reutilizáveis. Entre os exemplos estão a madeira de reflorestamento.

Outra alternativa é o porcelanato da Portobello. Afinal, é durável, tem processo de produção que visa a preservação do meio ambiente e ainda evita o uso de materiais naturais.

Além desse aspecto, uma casa sustentável também precisa prever o uso eficiente de recursos naturais. Portanto, é necessário valorizar a iluminação natural, bem como a ventilação.

Isso ajuda na economia de energia elétrica. E o resultado é positivo tanto para o meio ambiente quanto para o bolso dos moradores, que conseguem gastar menos com a conta de luz.

2. Casa autossuficiente

Vidros fotovotaicos em área externa
Vidros fotovotaicos são importantes em casa autossuficiente, pois absorvem radiação solar e convertem energia em eletricidade
(Projeto: Alessandra Camargo)

Já a casa autossuficiente é aquela capaz de funcionar “sozinha” ou com poucos recursos. Significa dizer que ela é capaz de produzir energia elétrica, abastecimento de água e até mesmo alimentos.

Assim como no exemplo anterior, esse pode ser um projeto com custo inicial mais elevado. Entretanto, é capaz de gerar economia no longo prazo. Além, claro, de garantir a sustentabilidade do início ao fim do projeto.

Por falar nisso, um dos pontos importantes em uma casa autossuficiente é a escolha de materiais sustentáveis.

Afinal, não adianta ter um ambiente que visa causar menos impacto ao meio ambiente com o consumo de recursos naturais, se eles foram muito explorados durante a construção.

Ainda na fase da obra, também é importante ter atenção ao descarte de resíduos. Já para a casa em si, há alternativas como sistemas de compostagem para o tratamento da água ou ainda a reciclagem.

Já para garantir que a casa seja realmente autossuficiente, é fundamental incluir no projeto fontes de energia limpa, como a solar e a eólica.

No primeiro caso, os painéis fotovoltaicos ficam no telhado e não ocupam área útil no projeto. Quanto ao segundo, é ideal apenas para áreas com alta incidência de ventos e em que há mais espaço.

Além desses detalhes, também é essencial pensar em formas de aproveitar melhor a luz solar e a ventilação natural. Essas ideias ajudam a reduzir o consumo de energia e também aumentam o bem-estar.

Por falar nisso, o paisagismo deve ser considerado como uma maneira tanto de deixar os espaços mais agradáveis, quanto de manter as temperaturas mais amenas.

Incluir no projeto cisternas e poços são ainda exemplos de como obter água sem depender das companhias públicas.

Já a alimentação pode ficar por conta de árvores frutíferas, hortas ou mesmo temperos plantados em pequenos vasos.

3. Design biofílico

design biofílico
Uso de plantas na decoração contribui para design biofílico (Projeto: Traama Arquitetura e Design)

Outra tendência em termos de sustentabilidade é o design biofílico. Ele chega para ajudar a criar ambientes naturais, que ajudem a aumentar o bem-estar e, claro, sejam mais amigáveis com a natureza.

Nesse sentido, um dos princípios é trazer a natureza de volta para ambientes construídos. E isso pode acontecer de diferentes maneiras. Por exemplo:

  • Melhor ventilação, deixando o ar puro entrar, seja por meio de janelas ou portas de correr, por exemplo. Em alguns casos, pode ser necessário pensar em uma varanda ou área externa para esse momento de descompressão;
  • Iluminação natural, já que ela é capaz de aumentar o bem-estar e até a produtividade. Pode ser por meio de janelas, portas, pé direito alto ou outros recursos como a iluminação zenital;
  • Acústica aprimorada para tornar os espaços mais agradáveis, sem interferências externas. Além de materiais próprios, é possível incluir plantas, que também ajudam nessa tarefa;
  • Janelas com visão para a natureza, seja um jardim, o mar ou uma árvore prevista no projeto para levar o verde para dentro da construção;
  • Paredes e telhados verdes, que além de levarem “vida” para os ambientes, ainda ajudam em aspectos como o clima e a acústica;
  • Materiais e cores naturais também são fundamentais porque remetem à natureza e proporcionam maior sensação de bem-estar.

4. Telhado verde

telhado verde
Telhado verde traz benefícios como temperaturas mais amenas e melhor acústica (Projeto: Estúdio 2 arquitetura)

No caso do telhado verde, consiste na cobertura dessa área com vegetação, o que torna o espaço útil.

Também conhecido como ecotelhado, ele traz diversos benefícios para os habitantes, como a redução da temperatura interna e do barulho. Afinal, a vegetação serve como barreira.

No caso da temperatura, ainda é possível reduzir o consumo de energia elétrica, uma vez que diminui a necessidade de uso de ventilador ou ar-condicionado.

Além disso, é possível economizar água com um telhado verde. Isso acontece quando há a implementação de um sistema de reuso da água da chuva. Assim, ela pode ser útil para descargas ou para a limpeza, por exemplo.

Para tornar a rotina mais prática, o telhado verde também pode ter um sistema automatizado de irrigação, o que mantém sua boa aparência o ano inteiro.

E, claro, não menos importante, o telhado verde também aumenta o contato com a natureza, elevando o bem-estar. Sem falar que pode criar uma área de lazer interessante.

5. Energia solar

energia solar em telhado
Fonte limpa, energia solar está cada vez mais acessível (Projeto: Marcia Meccia)

Por fim, a energia solar apareceu em outros tópicos ao longo do texto. Afinal, ela é uma das principais ferramentas da atualidade para proporcionar mais sustentabilidade às construções.

Com o avanço da tecnologia, ela também vem se tornando cada vez mais acessível, ganhando mais e mais adeptos no Brasil e no mundo.

Basicamente, ela funciona por meio de placas, que costumam ser instaladas no telhado. Elas captam a energia do sol e, com o auxílio de outros equipamentos do sistema, fazem a conversão em energia elétrica.

Entre os principais benefícios está o fato de ser uma energia limpa e renovável. Portanto, não agride o meio ambiente como outras fontes de energia, como as termelétricas ou as hidrelétricas.

Além disso, proporciona economia com a conta de luz, é um sistema durável, que ocupa pouco espaço e é acessível até mesmo em locais remotos.

Gostou de conferir as maneiras de incluir a sustentabilidade em seus projetos? Continue com a gente e descubra tudo sobre a tendência da arquitetura verde!

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