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Trend Week Ser 2017: confira as novidades do Ciclo de Palestras Somos Todos Modernos

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08.03.2017
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A Trend Week Ser, realizada pela Portobello em parceria com a Revista Bamboo, é um evento que tem como objetivo a disseminação de conhecimento e tendências para arquitetos, designers, engenheiros e profissionais da área.

Em 2017, a TWS chegou em sua 3ª edição, com um ciclo de palestras sobre o tema “Somos Todos Modernos”. Nela foram abordadas a história e a influência do modernismo na arquitetura contemporânea.

O evento foi realizado na Bienal, em São Paulo, com mais de 800 convidados, além de ter sido transmitido via streaming e apresentado em todas as 150 lojas da rede Portobello Shop no Brasil.

Aqui nesse post, separamos os principais tópicos e insights discutidos para que você fique por dentro de tudo o que aconteceu.

Confira os melhores momentos do Ciclo de Palestras:

O Ciclo de Palestras Somos Todos Modernos

Logo na abertura, José Gonçalves Júnior, superintendente da Portobello Shop, destaca o fato de sermos modernos pela influência do modernismo, pela vontade de inovar e de estar sempre na vanguarda.

Assim, o tema do fórum deste ano foi escolhido devido à importância e à força do modernismo na arquitetura contemporânea. Para apresentar conceitos e toda a história desse movimento, a TWS 2017 contou com a presença de quatro palestrantes:

  • Florence Cosnefroy, artista e pesquisadora francesa;
  • Guilherme Wisnik, professor da FAU-USP e colunista na Folha de São Paulo;
  • Angelo Bucci, arquiteto e professor da FAU-USP;
  • Gloria Kalil, jornalista e consultora de moda.

As palestras seguiram uma ordem cronológica, com início na trajetória do arquiteto Le Corbusier, considerado o pai do modernismo, e passando por todo o desenvolvimento da arquitetura moderna no século XX no Brasil até os dias de hoje.

 

1. Florence Cosnefroy

A primeira palestra foi conduzida pela artista Florence Cosnefroy, para falar sobre o nascimento do modernismo. Para isso, o tema central foi o arquiteto Le Corbusier e a sua obra, além da sua percepção cromática.

Quem foi Le Corbusier e a sua obra

Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudônimo Le Corbusier, nasceu na Suíça em 1887 e se formou em curso de Artes. Trabalhou desde 1908 e, nessa época, a luz e a geometria rigorosa (quadrado, esfera e cubo) foram elementos muito importantes em sua obra.

Em 1912, o arquiteto cria sua primeira casa e, dois anos depois, ele passa a se interessar problemática da habitação social, dada a destruição causada pela 1ª Guerra Mundial.

A sua primeira grande obra — Vers une Architeture (Em direção a uma Arquitetura) — foi publicada em 1917 e, segundo Florence, é provavelmente uma das principais razões para que Le Corbusier tenha passado a ganhar reconhecimento. Nela, o principal conceito é o de uma arquitetura simples e clean, em que os materiais venham da indústria.

Em 1927, ele publicou os 5 pontos da arquitetura, que representam a síntese de todos os preceitos que ele aprendeu com os arquitetos modernos no início do século XX. De acordo com Florence, esses são os pontos que todo estudante da área deve aprender:

  • Os pilares: casas devem construídas sobre pilares;
  • A planta livre: que elimina a necessidade de vigas graças ao concreto armado;
  • As janelas em fita;
  • As fachadas livres;
  • O Teto-terraço ou teto-jardim.

Também na visão de Le Corbusier, o mobiliário é eliminado, já que sua função seria de decoração. Em troca, ele fala do uso de equipamento do lar, que deve ser funcional e ergonômico.

Por fim, em relação à sua história, Florence destaca um ponto de grande importância, que foi a Carta de Atenas. Esse tratado teórico, feito em 1933 no IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, sintetiza a ideia de Le Corbusier de que é necessário separar as áreas do cotidiano, trabalho, lazer e usar transporte e infraestrutura para conectar todas elas.

A Carta de Atenas teve grande influência no período pós 2ª guerra mundial, já que serviu de inspiração para a construção e reconstrução de muitas cidades depois disso. Como exemplo, Florence destaca Brasília, que seria a personificação das ideias do tratado.

Le Corbusier e o período no Brasil

No final dos anos 20, o arquiteto veio até o Brasil e encontrou diversos arquitetos brasileiros, entre eles, Oscar Niemeyer. Neste período, ele influenciou a arquitetura do país, ao mesmo tempo em que também foi influenciado.

O detalhamento dessa história e de como Le Corbusier foi importante na arquitetura moderna do Brasil, entretanto, foi feito na palestra seguinte, por Guilherme Wisnik.

Le Corbusier e a Cor

É possível destacar dois momentos distintos na relação de Le Corbusier com a cor:

1. Uso da cor para esculpir e camuflar espaços

Nos seus primeiros escritos sobre arquitetura, ele não falava em cor, mas sim, da arquitetura branca. Nessa época, ele queria simplificar e se inspirava na luz e iluminação que lembrava de suas viagens.

Após ser apresentado a um círculo de pintores cubistas, como Pablo Picasso e Juan Gris,

ele próprio começa a pintar nesse meio artístico. Nessa época, mesmo que não falasse sobre a cor, ele a utilizou no interior da Maison La Roche Jeanneret, como uma forma de esculpir o espaço.

Foi no entanto, a partir da confiança de um empresário em Le Corbusier, que ele se tornou mais conhecido. Ele leu a obra do arquiteto e pediu a construção de uma pequena cidade com 50 casas para seus funcionários.

Nessa obra, havia a restrição das casas serem muito próximas umas das outras. A partir do uso das cores, alternando casas brancas com coloridas, ele cria uma correção ótica e uma sensação de maior espaço entre as habitações.

2. A paleta de cores como assinatura do arquiteto

Outro marco na sua relação com a cor foi o contato com um empreendedor fabricante de papel, que ele pediu a Le Corbusier uma coleção de papéis pintados. Ele utiliza essa oportunidade para propor a criação de papéis de parede de uma cor única.

Assim, ele criou uma gama de 43 cores, composta por muitos tons de cinzas diferentes e por cores pastéis.

Essas paletas de cores se tornaram muito importantes e ainda hoje são utilizadas por arquitetos. Ao longo dos anos, segundo Florence, elas evoluíram principalmente devido à viagem de Le Corbusier ao Brasil: elas deixam de ser utilizadas para camuflagem e esculpimento do espaço, e passam a ser sua assinatura.

Obra de Florence Cosnefroy

Entre as obras, ela destacou o trabalho no Centro de Convivência da Universidade de Fortaleza. Segundo Florence, na maior parte dos ambientes públicos e universitários, há uma influência modernista muito forte. Para essa obra, ela recobriu os pilares desse centro com as 4 cores da Casa do Brasil (construída por Le Corbusier e Lúcio Costa em Paris).

 

2. Guilherme Wisnik

A palestra de Guilherme Wisnik teve como foco o modernismo na arquitetura no Brasil, bem como a persistência e a influência do movimento aqui e no mundo. Ele inicia a partir da contextualização e da história de como surgiu o movimento brasileiro, passando pela influência de Le Corbusier no país e no crescimento de Oscar Niemeyer.

O surgimento do movimento modernista no Brasil

Ele começa sua fala relembrando um fato histórico na entrada no Brasil Moderno, que foi a Guerra de Canudos, em 1897. Nesse momento, os traços de arcaísmo e o arraial de canudos foram destruídos pela república recém promulgada no país, com seus ideais positivistas.

Anos depois, em 1922, surgiu o movimento modernista Pau-Brasil. Nele, foi feita uma leitura ambiciosa do futuro país a partir das suas singularidades locais, tendo como base o empréstimo de um legado europeu das vanguardas.

A ideia seria de dar um salto moderno com a indústria nacional. Entretanto, esse era um salto no vazio, porque a sociedade brasileira em si não era moderna.

Na semana de 1922, porém, a arquitetura não foi uma das áreas relevantes. Nessa época, os dois arquitetos que fizeram parte do movimento queriam reinterpretar o passado da arquitetura colonial. Faziam parte de corrente nativista, e não moderna.

Dentro do movimento moderno de 22, havia uma convivência entre vanguarda e identidade nacional. Isso, segundo Guilherme, seria uma das principais explicações para a enorme influência de Le Corbusier no Brasil. Enquanto vários outros modernistas se mostraram muito ortodoxos, o arquiteto se manteve aberto à cultura e às realidades locais.

Em muitos países, o momento de se modernizar coincidiu com o momento de descobrir sua identidade nacional. Por isso, Le Corbusier teria influenciado enormemente tantos lugares, o que nenhum outro arquiteto moderno alcançou.

E essa dupla instalação (modernismo e identidade nacional) é crucial não só no Brasil, mas em toda a América Latina.

O movimento modernista e a chegada de Le Corbusier

Com a chegada de Getúlio Vargas à presidência e instaura, alguns anos depois, o Estado Novo. Isso foi fundamental para o crescimento da arquitetura moderna no Brasil e sua colocação como dominante.

Esse fato histórico também tornou possível que, em 1936, Le Corbusier viesse ao Brasil como convidado para ser consultor de dois projetos: para o Ministério da Educação e Saúde do Rio de Janeiro e para o campus da Universidade do Brasil.

Apesar de um arquiteto neocolonial vencer o concurso para a construção do Ministério, o ministro da cultura da época convence Getúlio Vargas de que o projeto apresentado não seria o ideal para o Estado Novo.

Assim convidam Lúcio Costa para fazer, que reúne todos os arquitetos que haviam participado do concurso e chama Le Corbusier para ser o consultor do grupo e formar arquitetos modernos brasileiros.

Nesse momento, a preocupação de Lúcio Costa não foi construir sua obra, e sim, formar a arquitetura moderna no país. E foi nessa viagem que Le Corbusier consolida sua influência no movimento aqui do Brasil.

A influência de Le Corbusier na obra de Oscar Niemeyer

Le Corbusier vem ao Brasil duas vezes, além de uma terceira na época da construção de Brasília.

A primeira visita foi em 1929. O Niemeyer, nessa época, era assistente do Lúcio Costa e, quando Le Corbusier chegou ao país, foi responsável por acompanhar o arquiteto suíço.

Antes disso, Lúcio Costa dizia que não via nenhuma aptidão no Niemeyer para arquitetura. Entretanto, depois do contato com Le Corbusier, a sua força de criação veio à tona.

No fim da palestra, na sessão de perguntas, Guilherme Wisnik destacou que a corrente principal que ficou conhecida como arquitetura moderna brasileira foi muito carioca e teve o Oscar Niemeyer como grande protagonista por influência, principalmente, do Lúcio Costa.

Ele também destacou, na sua visão, quais são as obras modernas mais importantes no Brasil:

  • Ministério da Educação e Saúde no Rio de Janeiro;
  • Conjunto arquitetônico da Pampulha.

3. Angelo Bucci

Angelo apresentou sua percepção sobre o modernismo na arquitetura contemporânea, por meio da apresentação de dois projetos.

Projeto para o Parque do Ibirapuera

O primeiro deles é sobre o Parque do Ibirapuera. Essa obra, segundo Angelo, traz o questionamento de quanto a herança que recebemos se apresenta como uma ferramenta ou acervo que nos arma para desenvolvermos projetos de agora em diante, ou o quanto ela pesa sobre os ombros e tem um efeito paralisante.

O MAM foi construído em 1948 e deixou de existir por uma briga interna da diretoria, ficando inativo por 10 anos. Nesse período, sua coleção foi para o Museu de Arte Contemporânea da USP.

Em 1959, a Lina Bo Bardi fez uma exposição chamada Bahia. Na época, o pavilhão que ela montou, apesar de ser projetado originalmente para ser temporário, foi mantido e até ampliado na década de 80. Isso inaugurou uma nova fase do museu brasileiro que perdura até hoje.

Há 4 anos, uma curadora de arte preparou a 33ª exposição panorama para o MAM, utilizando este espaço. Além de convidar cerca de 30 artistas, ela também convidou 6 escritórios de arquitetura e propôs a pergunta: como deve ser o futuro do MAM? Deveria estar dentro ou fora do parque?

Dessa pergunta, surgiu a ideia de um museu de arte que tem na sua coleção permanente os edifícios de Niemeyer e os jardins do Burle Marx. É um museu único, que não poderia ser reproduzido.

O projeto seria a construção de um edifício que emoldura tudo isso que já existe e está pronto. Ele seria formado por quatro barras de 750 metros de comprimento cada, com dez metros de largura e dez metros de altura, além de 44 colunas. Seria um único pavilhão, que você percorre com assuntos expositivos distintos.

Essa barra seria uma forma de criar o convívio entre os edifícios que já estão ali. Esse projeto traz diversas possibilidades: o auditório de um edifício um poderia servir ao outro, enquanto terraço do Museu Afro poderia ser o terraço deste novo MAM, entre tantas outras.

Essas barras também poderiam abrir oportunidades para a iluminação do parque, além da experiência proporcionada aos visitantes do museu.

Angelo apresentou esse projeto, apesar de ser apenas teórico, pelo assunto do Fórum Somos Todos Modernos e como ele conversa com a ideia de como nos relacionamos e dialogamos com nossas precedências.

Projeto para um refúgio em São Paulo

Neste projeto, Angelo tinha o desafio de trabalhar em lote de 250 m². A ideia era criar uma espécie de refúgio, no meio de São Paulo, para os finais de semana.

Ele destaca como esse projeto é interessante o fato de ser um contra-fluxo: enquanto os moradores buscam sair da cidade, formando quilômetros de congestionamento, a ideia era ter um lugar para ficar.

Ao mesmo tempo em que há uma tendência em utilizar o máximo possível de uma área para construir, nesse projeto, a maior área seria destinada ao jardim.

Assim, ele veio com uma proposição de caminho em sentido oposto à tendência geral, mas que, ao mesmo tempo, se coloca na direção do que se deseja para a cidade:um  lugar mais verde, com áreas de convívio, em que se ocupa mais os espaços públicos.

O local deveria ter piscina, moradia para o caseiro e para os proprietários, além de áreas comuns e jardins, com as limitações de uma construção com no máximo seis metros de altura e dez metros de largura.

Ao avaliar o projeto de construção da piscina, apareceu um problema: o terreno era cercado por edifícios altos ao Leste e a Oeste. Isso significaria que, para que o sol batesse durante todo o dia sem que os prédios bloqueassem a passagem de luz, a piscina precisaria ser elevada ao máximo da altura permitida. E foi exatamente isso que Angelo fez.

O principal diferencial desse projeto é o fato de ele estar dentro de uma área metropolitana, mas trazer ao morador a impressão de estar em outro local, ou a sensação de ter feito um percurso de São Paulo ao litoral.

 

4. Gloria Kalil

A palestra dada por Gloria Kalil fechou o Fórum Somos Todos Modernos. Diferentemente dos demais convidados, ela trouxe a perspectiva e a visão de quem está do outro lado. Ou seja, de quem é cliente, vive em uma casa moderna e se interessa pelo movimento.

Segundo ela, uma das características mais interessantes da moda é o fato dela te preparar a todo momento para o novo. Ela sempre propõe mudanças e te obriga a estar aberto a novidades.

Ao mesmo tempo, ela exige uma coerência ao seu estilo. Essas duas coisas poderiam estar em conflito, mas não estão. Para Gloria Kalil, os conceitos são quase complementares:

  • Moda é oferta. É ela que te propõe uma quantidade enorme de novidades;
  • Estilo é escolha. A partir da moda, você tem a liberdade de escolher, entre as muitas ofertas, aquelas que irão te representar.

Da mesma maneira acontece na arquitetura: ela nota que tende a seguir sempre o mesmo estilo nas casas e prédios que gosta. Em geral, todos apresentam aspectos do modernismo, apresentando uma arquitetura limpa, caracteristicas não-artesanais. Ela também destaca que gosta do concreto e da sua cor, das linhas, vigas e colunas.

Os três lares de Gloria Kalil

Ao longo da sua vida, Gloria Kalil já construiu dois apartamentos e uma casa. Para isso, ela contou com três arquitetos da FAU-USP e que, coincidentemente, têm identidade e inspiração modernista (algo que ela só foi descobrir depois).

O estilo do qual ela gosta fica bem claro nos três lares. É possível perceber facilmente que todos são ocupados por um mesmo morador, que tem gosto pelo modernismo com um toque de art deco.

Desde o primeiro apartamento, ela teve uma exigência: um tapete de inspiração art deco, herdado pelo avô, deveria estar presente nos projetos. Apesar de o tapete não ser propriamente modernista, ele tem um lado industrial, já que foi feito em uma fábrica.

  • 1º apartamento: um duplex, em São Paulo, de 160 m² – sendo que cada andar tinha 80 m².
  • 2º apartamento: de 340 m², com quatro quartos, sala de jantar, cozinha. O arquiteto Joaquim Guedes abriu todo o apartamento para transformar em um espaço amplo. Como a sala ficou grande, para evitar eco, ele forrou o teto com isopor para isolamento acústico e cobriu com metal.
  • Casa: feita por Angelo Bucci, o mesmo projeto apresentado por ele em sua palestra. Gloria Kalil destacou, do seu ponto de vista, o seu desejo com o projeto: evitar o congestionamento na saída de São Paulo, mas ainda assim ter um refúgio. Nela, eles poderiam usufruir de uma piscina, uma “praia”, sem sair da cidade.

Por fim, a Gloria Kalil destaca que o modernismo nos acompanha e tem a ver mesmo com a nossa construção mais simples, fazendo parte da origem e da continuidade brasileira de país moderno que nós somos.

A semana Trend Week Ser 2017

Ao longo dos dias 6 a 10 de março, vamos cobrir diversos eventos que mostram as principais tendências em arquitetura e design em 2017.
Para ficar por dentro de tudo, fique atento às nossas redes sociais e ao blog da Portobello, em que publicaremos ainda mais artigos com novidades e palestras do Evento Portobello e da feira Expo Revestir.

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